Análise: Avatar: Frontiers of Pandora aprimora o universo da franquia

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Uma das melhores experiências que eu tive no audiovisual foi assistir no cinema o primeiro filme da franquia Avatar lançado lá em 2009 e desde então eu me perguntava porque não conseguiam ampliar mais o universo apresentado por James Cameron e acredito que a principal proposta de Avatar: Frontiers of Pandora seja exatamente essa.

Imagina só poder explorar todo aquele universo e conhecer cada cantinho daquela terra linda que a gente pode ver nos filmes. Nesse sentido eu já posso adiantar que o game desenvolvido pela Massive Entertainment e publicado pela Ubisoft consegue te trazer a satisfação de explorar esse mundo maravilhoso.

Conhecendo a história

Vamos começar a nossa análise já falando do ponto mais importante e complexo do jogo, a sua história. Assistindo ao filme de 2009 eu me perguntava como eles poderiam ampliar aquela história já que me parecia um arco bem finalizado porém em Avatar: Frontiers of Pandora você consegue ter um interesse maior por saber mais sobre a cultura dos Na’vi, sobre os animais de Pandora, os Ancestrais e até mesmo suas plantas.

Já no inicio somos apresentados as crueldades da RDA e tudo sobre o que aconteceu no planeta terra. Nesse inicio você cria seu Avatar do completo zero escolhendo seu gênero e outras características, o que te faz realmente ficar ainda mais imerso no jogo.

Nenhuma dessas modificações alteram o rumo da história. Você é da tribo dos Sarentu, formada por diplomatas e contadores de história, e tem como missão reunir os Na’vi de diferentes locais para enfrentar a RDA.

Aqui eu tive a certeza de um pensamento que tive lá em 2009, por mais que a historia de Avatar seja maravilhosa ela não tem muito mais pra onde ir. É difícil criar opções que não sejam esse eterno enfrentamento contra os humanos que querem explorar e colonizar Pandora.

Não é um Far Cry

Assim que os primeiros vídeos de Avatar: Frontiers of Pandora pipocaram na internet, muitos internautas chamaram a atenção pra semelha com a franquia Far Cry, mais especificamente com Far Cry Primal. Quanto a isso eu posso ser categórico. Avatar é muito melhor do que pelo menos os últimos 3 Far Crys lançados.

Não dá pra dizer que o jogo não tem nenhuma semelhança, a estrutura de missões e alguns outros fatores são parecidos mas funcionam tão bem aqui que com pouco mais de meia hora de jogo você não fará nenhum tipo de associação.

Aprofundando um pouco mais na jogabilidade, você aqui tem diversas armas disponíveis para seus combates contra a RDA. São armas de fogo, divididas em metralhadores e escopetas, arcos divididos em arcos longos, arcos curtos e arcos pesados, lanças e até mesmo uma espécie de estilingue que arremessa granadas.

Além das armas você conta com diversas habilidades que são adquiridas através da sua gameplay. Essas habilidades são dividias em Caçador, Guerreiro, Sobrevivente e Criador. No mapa você também consegue adquirir algumas melhorias que são espalhadas por Pandora.

Uma aula em ambientação

Se tem uma coisa que a Ubisoft faz com primor é a sua ambientação. Eu confesso que quando vou jogar um game da Ubisoft a minha expectativa para ambientação é sempre altíssima e eles sempre conseguem superar.

Falando especificamente de Avatar: Frontiers of Pandora a ambientação é um primor, tanto em questões gráficas quanto em questões sonoras. É incrível a ambientação e como isso influencia na sua gameplay e na sua experiência de forma geral.

Pandora é extremamente linda, colorida e com diversos desafios como arvores, plantas e animais que muitas vezes podem de atacar ou não. É fantástico a fauna e a flora que eles desenvolveram aqui praticamente do zero. Todo o design tanto dos animais quanto das vegetações trazem uma realidade grande mesmo sendo totalmente fictícia.

Já para explorar o grande mapa você conta com o seu Ikran, que é a forma de se locomover mais rápida e uma montaria que você também pode obter simplesmente andando pelo mapa. Mas fica aqui uma dica, não deixe de explorar Pandora a pé mesmo, ande, corra, escale e pule.

Então vale a pena?

É um desafio absurdo adaptar uma obra com tanto sucesso mas penso que a Ubisoft fez um grande trabalho. O jogo apresenta o gráfico marcante, jogabilidade fluida e uma boa história. A sensação que eu tive jogando é que a Ubisoft fez tudo que era possível e apresentou a melhor adaptação possível da obra de James Cameron.

Foi umas das experiências mais bonitas e um dos mapas mais bem feito que tive a oportunidade de jogar. O comparativo com a franquia Far Cry ficou bem distante da realidade e o jogo apresentou diversas características únicas e marcantes.

Mas como nem tudo são flores acho que o game deixa um pouco a desejar na sua história simples e no seu formato repetitivo de missões. Ao mesmo tempo que critico esses dois itens eu tenho que ser honesto e dizer que eu não sei como isso poderia ser feito de forma diferente.

O que posso realmente dizer é que Avatar: Frontiers of Pandora entregou bem mais do que eu esperava e acredito que será um jogo que vai satisfazer os muitos fãs que a franquia Avatar conquistou com seus filmes.

Nota Promotec Games: 80

Pontos Positivos

  • Gráficos maravilhosos
  • Ambientação fantástica
  • Movimentação pelo cenário fluida

Pontos Negativos

  • História sem grandes novidades
  • Repetição de inimigos e missões

Allan Oliveira

Apaixonado pela cultura geek, principalmente joguinhos. Administrador, marketeiro e muito fã de The Witcher 3, Bloodborne e Zelda BOTW.

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